OS GRÃOS DESNUDOS.
Na simplicidade dos grãos
O falo
A vulva
Sabores contemplados na fome
A busca do exalo

Sabores de pétalas
Um recheio de gosto ensebado
Feijão
amêndoas bagens
Na palha do desprezo o acasalo.

Todas as bonecas do mundo
Falam a mesma língua.
Todas as mulheres do mundo
Desconversam as dicotomias.

A infância síndrome dos homens
Não justificam um nó semblantes.
Imagens e semelhanças é um ritual bíblico
Não seremos as bonecas de vitrine
Nossas camas não será balcões de açougues.
Temos fronhas amanhecidas de aromas
Rezaremos sempre pelos suicidas senhores.

Flores e frutos!
Um velório para matar a fome
E a curiosidade dos desavisados...
Mortes!

O folhear das palavras.
Livros!
Em palavras semelhantes.
O silencio dos analfabetos
Sem pai e mães.

O sertão suborna
O prato e o grão
A espera dos homens

Férteis vontades
Que não supera a fome.

5 comentários:
Mestre WB com seu estilo inconfundivel...
òtimas capturas, Wilson...
Mandoou bem D+
Abraços
Wilson, e essa boneca enforcada ? ahahah grande sacada! Você e suas fotos interessantíssimas. E esse galo aí com a cabeça enorme,....bom lance de perspectiva.
Parabéns pelo poema também. Você é um artista que merecia estar no livro do Cariricaturas que vai ser lançado, pois é um Ícone da Poesia do Cariri.
Abraço,
DM
E essa primeira foto está de "encher os olhos" - Mandou bem...
DM
Wilson,
Belo presente de aniversário para Claude Bloc...
Cantou de galo com baladeiras e bonecas enforcadas e matou a fome com feijões frescos...
Belas imagens com seus versos livres e soltos...
Abraço!
Wilson,
Obrigada pela dedicatória. Só hoje vi seu presente. Desculpe pela demora em responder.
Agradeço pela gentil homenagem.
Abraço,
Claude
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