quarta-feira, 30 de junho de 2010
O Mar - Dihelson Mendonça
O mar é triste como um cemitério;
Cada rocha é uma eterna sepultura
Banhada pela imácula brancura
De ondas chorando num alvor etéreo.
Ah! dessas vagas no bramir funéreo
Jamais vibrou a sinfonia pura
Do Amor; lá, só descanta, dentre a escura
Treva do oceano, a voz do meu saltério!
Quando a cândida espuma dessas vagas,
Banhando a fria solidão das fragas,
Onde a quebrar-se tão fugaz se esfuma,
Reflete a luz do sol que já não arde,
Treme na treva a púrpura da tarde,
Chora a Saudade envolta nesta espuma!
Poema: Augusto dos Anjos
Fotografia: Dihelson Mendonça
terça-feira, 29 de junho de 2010
segunda-feira, 28 de junho de 2010
WILSON BERNARDO...O INUSITADO DAS PALAVRAS E IMAGENS.
PARA A POETA E FoToGrAfA CLOUD BLOC
OS GRÃOS DESNUDOS.
Na simplicidade dos grãos
O falo
A vulva
Sabores contemplados na fome
A busca do exalo
Cheiro de comestíveis
Sabores de pétalas
Um recheio de gosto ensebado
Feijão
amêndoas bagens
Na palha do desprezo o acasalo.
A MENSTRUAÇÃO DAS PALAVRAS.
Todas as bonecas do mundo
Falam a mesma língua.
Todas as mulheres do mundo
Desconversam as dicotomias.
A COVA DAS CORDAS.
A infância síndrome dos homens
Não justificam um nó semblantes.
Imagens e semelhanças é um ritual bíblico
Não seremos as bonecas de vitrine
Nossas camas não será balcões de açougues.
Temos fronhas amanhecidas de aromas
Rezaremos sempre pelos suicidas senhores.
O VELÓRIO DA FOME.
Flores e frutos!
Um velório para matar a fome
E a curiosidade dos desavisados...
Mortes!
AS PALAVRAS!
O folhear das palavras.
Livros!
Em palavras semelhantes.
O silencio dos analfabetos
Sem pai e mães.
A PLENA MENDICÂNCIA.
O sertão suborna
O prato e o grão
A espera dos homens
Na plenitude das mendicâncias
Férteis vontades
Que não supera a fome.
Wilson Bernardo(Poemas & Fotografia)
OS GRÃOS DESNUDOS.
Na simplicidade dos grãos
O falo
A vulva
Sabores contemplados na fome
A busca do exalo
Cheiro de comestíveis
Sabores de pétalas
Um recheio de gosto ensebado
Feijão
amêndoas bagens
Na palha do desprezo o acasalo.
A MENSTRUAÇÃO DAS PALAVRAS.
Todas as bonecas do mundo
Falam a mesma língua.
Todas as mulheres do mundo
Desconversam as dicotomias.
A COVA DAS CORDAS.
A infância síndrome dos homens
Não justificam um nó semblantes.
Imagens e semelhanças é um ritual bíblico
Não seremos as bonecas de vitrine
Nossas camas não será balcões de açougues.
Temos fronhas amanhecidas de aromas
Rezaremos sempre pelos suicidas senhores.
O VELÓRIO DA FOME.
Flores e frutos!
Um velório para matar a fome
E a curiosidade dos desavisados...
Mortes!
AS PALAVRAS!
O folhear das palavras.
Livros!
Em palavras semelhantes.
O silencio dos analfabetos
Sem pai e mães.
A PLENA MENDICÂNCIA.
O sertão suborna
O prato e o grão
A espera dos homens
Na plenitude das mendicâncias
Férteis vontades
Que não supera a fome.
Wilson Bernardo(Poemas & Fotografia)
domingo, 27 de junho de 2010
sábado, 26 de junho de 2010
terça-feira, 22 de junho de 2010
CRATO:A ÁFRICA DO SUL DO KARIRI NA COPA...Wilson Bernardo.
segunda-feira, 21 de junho de 2010
sábado, 19 de junho de 2010
Todo mundo gosta de "Tirar Retratos"... - Por: Dihelson Mendonça
A minha especialidade, se é que posso chamar de especialidade, em fotografia são os retratos. Na minha infância eu admirava muito os fotógrafos "lambe-lambe" e achava que quando crescesse, aind airia adquirir uma câmera daquelas a fim de fazer "retratos". Os tempos mudaram, mas a paixão permaneceu, e hoje, embora eu não use uma máquina "lambe-lambe", adoro que as pessoas ( e as coisas ) possam posar para mim, como fez este lindo miquinho:
Por: Dihelson Mendonça
sexta-feira, 18 de junho de 2010
ENSAIO - Ponta da Serra - Dihelson Mendonça
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